quinta-feira, 9 de junho de 2011

EM TEMPO

De tudo, quero o apenas tê-la, como se fora a última gota d’água

Sede do pecado mais inquieto, alma por alma, no palco da vida

Quando o pano sobe, e o limite da lógica se abre, ao como se vê

Da hora do desejo expressa, a mágica dança de um sentido inequívoco

Pelas veredas mais ocultas, fonte do suor que tange as madrugadas

Quando o narrar do momento é como um céu exangue que se desnuda e veste

Nosso chão com o fogo das coordenadas selvagens como o imaginário

Em que somos o instinto dado pelo prato preparado de nós mesmos



Miguel Eduardo Gonçalves
7/6/11

3 comentários:

Karinna* disse...

**Uma aventura poética cósmica ler-te.
É como sentir o sentimento reverenciando a PALAVRA.
Tua Poesia é 'sagrado'.
Carinho e admiração
Simone Karina

V.Cruz disse...

Em tempo...no tempo...um deleite de amantes se faz em momento atemporal.
Lindo!
Bjsss

Zaymond Zarondy(ZZ) disse...

bravo, bravissimo poeta.

ZZ