quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

EFÊMEROS MATIZES




















Como apaixona um luar
Às vezes, porque é assim
Que se deve insinuar
A imaginação festim

E sendo a emoção tamanha
A se realizar tão fundo
No que essencial me apanha
Faz-se, nasce num segundo

E frescor da noite vem
No silêncio que acalanta
Em sono do sol aquém
Se além outro dia encanta

Também haverá de ser
Porque é tão breve o tempo
Do arco-íris no ascender
Sumir enquanto o contemplo

Miguel Eduardo-

Um comentário:

Karinna* disse...

Incógnitos*

incógnito luar
és de prata, de silêncio ou um traço?
fresca brisa na face
um céu do imaginar a fragrância
olhos postos em estrelas-laços...

incógnita aurora
és de dourados, de melodias ou um traço?
ardente brisa queima-me os olhos
um sol de promessas traz-me vida
sorrisos navegando em barcos...

e a brevidade se faz num risco
no infinito traçado da palavra
no desenhar-me em matizes
entre luas, sóis e arco-íris...

Karinna*

BjM-
K*