segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
COISAS SECRETAS
COISAS SECRETAS
Do desejo desperto
Inesperadas gotejam
E uma ginástica
Faz a química
Arrebata, alicia
Me põe ansiosa
E no suspense
Dos segundos eternos
Que parecem anos
Como enlouqueço!
Miguel Eduardo
sábado, 11 de dezembro de 2010
CAIXA DE HAIKAIS
Livro no banco
Deitado, os olhos dela
Algum romance
Um barco passando
Calmamente pela noite
Acorda as estrelas
Bruma transparente
Aromatiza a volúpia
Fiel confidente
Lágrimas jorrando
Na vertiginosa aurora
Brinde em som e fúria
Flores em férias
Primavera anoitece
Sol posto em sombras
Florada silvestre
Da relva o lago roçando
Em ondas ecoa
Flor despetalada-
rosa emigrada de si,
destino cumprido.
Vibração no ar-
Como um raio cintilante
Trisca o beija-flor
Estrelado céu
Tanto a emoção incendeia
Quanto me apequena
Gritando raízes
O caule se fende verde
Aos galhos que gemem
Rosa vermelha
Entre a dança da abelha
Inquieta, linda
Céu de ventania-
Pássaros em revoada
Somem no infinito
Miguel Eduardo Gonçalves
Deitado, os olhos dela
Algum romance
Um barco passando
Calmamente pela noite
Acorda as estrelas
Bruma transparente
Aromatiza a volúpia
Fiel confidente
Lágrimas jorrando
Na vertiginosa aurora
Brinde em som e fúria
Flores em férias
Primavera anoitece
Sol posto em sombras
Florada silvestre
Da relva o lago roçando
Em ondas ecoa
Flor despetalada-
rosa emigrada de si,
destino cumprido.
Vibração no ar-
Como um raio cintilante
Trisca o beija-flor
Estrelado céu
Tanto a emoção incendeia
Quanto me apequena
Gritando raízes
O caule se fende verde
Aos galhos que gemem
Rosa vermelha
Entre a dança da abelha
Inquieta, linda
Céu de ventania-
Pássaros em revoada
Somem no infinito
Miguel Eduardo Gonçalves
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
FELIZ NATAL
domingo, 5 de dezembro de 2010
HOJE ME CHAMO ESTRELA
Palavras no primor que todo olhar namora, constroem o dia olhando aquela flor, para aumentar as horas que, gentis, no mundo decompõem-se em grata essência.
A natura não dá de graça coisa alguma, mas perdura em seres insuspeitos, numa folha que cai no fogo que devasta, na criança que nasce do amor quando aparece e quando se esvai precocemente, arrancado de si o mágico sentido.
Tudo isso me serve para pensar no agora ou no cerimonial que impõe da alma o rito, fogo tão grande ou alma tão pequena, que harmoniza a vida e nos inventa.
Assim, Cativa* representa a inquietação, mas essa é feita só aos galhos secos, despidos de seiva, que o vento agita e prende, como as lágrimas silenciosas, que choram a prece das raízes, e ninguém vê!
Miguel-
-Exclamação!
-Exclamação!
Num dia diferente
do que sei,
quando não houve o sol
em manifesto,
um acontecimento
em descuido,
da bruma do silêncio
trouxe o céu,
som projetado além
para ser eco...
Dentro e fora inquieta,
tudo é deserto,
no que dentro de nós
seja refúgio.
Entre as coisas visíveis,
seiva humana,
uma pequena coisa...
-Exclamação!
Miguel-
sábado, 4 de dezembro de 2010
DUPLIX - KARINNA* & MIGUEL-
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
DE SUAVE SENTIDO...
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