domingo, 28 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
AFRODISÍACO
Inquieto qual champagne sorrateiro
Teu cheiro que me traz em cativeiro
Como das profundezas de uma trama
Espuma da loucura se derrama
Na procura febril de certo arteiro
Lábio, deleite do mais beijoqueiro
É própria chuvarada fria que brama
Chama viril que vem, submete e inflama
E qual serena e frágil cada entranha
Um seio de repente pula e escapa
Paixão primeira em pompa que solapa
Pois tão furiosamente o toque assanha
Que a cada instante nasce nova etapa
Buscando novamente o que há no mapa
Miguel-
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
TEU RETRATO
TEU RETRATO
Essa beleza imensa atrai olhares
Causa abalos, eu próprio me atormento
Coube-me este retrato em detrimento
Presídio das lembranças aos milhares
Afã inominável do momento
A vida que me acolhe em tempestades
E tanto o peito oprime, qual barbáries
Reveses singulares, sentimento
Testemunho passado que me algema
Ao reflexo mortífero da noite
Como aos poucos a sorte se regela
Garantia que amputa de quem ama
Em gotas pingo a pingo como açoite
Que sei roubar-me à vida o panorama
Miguel-
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
-EM LITURGIA-
-EM LITURGIA -
Mãos se apegam
Às ondas do corpo
Roubando gemidos
Como raios de luz
Se despregam do sol
Para na lua refletirem-se
Desejos daqueles que o ar segreda
Selvagem estória só da gente
Cheiro que a saliva sorve
Enlouquecidamente pasma
E enche a boca!
Sabor de ti que desenho e calo
Vadiamente tatuando em mim
Qual vício pela feminilidade
Seja alma que o poema arda
E mais não se esconda
Miguel-
foto - claude fauville
domingo, 21 de novembro de 2010
SONETO DE UM PASSEIO VÁRIO
Se qual perfume em cujo olor, surpresa
Anseio estar um tanto quanto louco
Vem a energia em destrambelho acesa
Regar-me inteiro que indizível é pouco
Aspiração, ar penetrante à mesa
São os caprichos em que não me poupo
Acaso enlevo como tal nudeza
Me pense a entrega, e então o fogo douto
Numa panela que as misture enquanto
As carnes tenras à pele em furor
O aroma em ímpeto apaixone tanto
Goze senhor de resolver calor
Próprio verão a encerrar-se manto
Como se diz a tal palavra amor
Miguel-
Anseio estar um tanto quanto louco
Vem a energia em destrambelho acesa
Regar-me inteiro que indizível é pouco
Aspiração, ar penetrante à mesa
São os caprichos em que não me poupo
Acaso enlevo como tal nudeza
Me pense a entrega, e então o fogo douto
Numa panela que as misture enquanto
As carnes tenras à pele em furor
O aroma em ímpeto apaixone tanto
Goze senhor de resolver calor
Próprio verão a encerrar-se manto
Como se diz a tal palavra amor
Miguel-
sábado, 20 de novembro de 2010
VOCABULÁRIO
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
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