segunda-feira, 30 de maio de 2011
TROVAS PARA ELA
Olhos claros como o céu
Dia abrindo-se em manhã
Na paixão do meu pitéu
Em que paira belo afã
Nada digo que não seja
Da breve imaginação
Intervalo da peleja
Na mais nítida emoção
Talvez não saiba esperar
A cada instante me prendo
Vivo desse mesmo ar
E jogo-me nesse vento
Espero teu corpo-flor
Moldado no verbo amar
Do um leito cortejador
Tentação há de emanar
Miguel Eduardo Gonçalves
30/5/11
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Dueta V.Cruz, em IRRECUSÁVEL
terça-feira, 24 de maio de 2011
Aos Pinotes
sábado, 21 de maio de 2011
ACONTECE MESMO
ACONTECE MESMO
Nesses olhos
Que sabem tocar
Onde o sentido nasce
Lá na profundidade
Em que se rotula a gente
De enluarada luta
E os girassóis se abrem
Por toda a parte
Linda boca
De perfeitos lábios
Que fazem pulsar
A mente e o coração
Em preciosa rotina
À sombra de um céu
Onde nasce primeiro o sol
Raiando em ondas o resplendor
É quando na praia da noite
Cai o último véu
Sem trégua à hora
Pela qual se calam os nãos
Miguel Eduardo Gonçalves-
quinta-feira, 19 de maio de 2011
QUERELA
QUERELA
Em urgência se fazia
Por aí solta e desperta
Loucura que pede resgate
Presa num porão
Morte renascida
Em forma vil do perdão
O desejar sem ter
No além da vista
Estrela do sonho
Miguel-
terça-feira, 17 de maio de 2011
FACTAIS
domingo, 15 de maio de 2011
PRESENTE
sexta-feira, 13 de maio de 2011
CALEIDOSCÓPIO DE EMOÇÕES
sábado, 7 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
DAS SONORIDADES MARINHAS
quinta-feira, 5 de maio de 2011
.................... POETA
POETA
Desenha-me diante dessa festa,
baía ultra-secreta, um quadro, apenas
curva de rio, braço de mar em senhas
que sejam frenesis dos teus pincéis,
champanhe borbulhante em taça mágica
de mim escorra em gotas do prazer!
E o teu sangue de súbito me pegue,
por onde seja o sexo aprisionado,
enlouquecido... Carne quente, avante,
aonde opera a força da paixão!
Miguel-
Lágrima seca dos adeuses
terça-feira, 3 de maio de 2011
VIRTUALMENTE
VIRTUALMENTE-
Paira no ar
O que quer que seja
Loucura mesmo
Aragem fina que me vibra...
Sabem teus versos
Que as intenções decifram
Desejos, e na fala de uma estrela
Minha janela invade, certeira
Esperada palavra indizível
Por que eu tenha de repente
A música que arraste
Ao meu céu de olhar
Em aquarela, salpicados
Cristais de luar
Se no éter matizado e além
Nas transparências
Dos sonhos onde sonho respirarmos
O cheiro da noite aventurar-se
Pelos inconscientes sentires
De corpos que se queiram usar-se
Em poesia inteiramente!
Miguel-
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